domingo, 19 de abril de 2009

Párocos discutiram Igreja Solidária

Crise
17-04-2009 14:51

Párocos discutiram Igreja Solidária


O Cardeal Patriarca de Lisboa reuniu-se esta sexta-feira com os padres da Diocese para apresentar o projecto "Igreja Solidária", para ajudar a combater os efeitos da crise.

Trata-se de um plano de combate à crise com três fases, que passa por dar resposta a situações de carência imediata, planos de apoio ao emprego e ainda à criação de unidades de cuidados continuados.


Hoje os párocos de Lisboa responderam em massa à convocatória do Patriarca para se encontrarem no Centro Espiritual do Turcifal, onde discutiram a primeira fase do plano. As duas prioridades passam por colocar a funcionar em rede as várias instituições, como os centros sociais e as misericórdias a funcionar em rede, e ainda um forte apelo à solidariedade.

O projecto conta já com um fundo de 175 mil euros, um valor que o Patriarca espera ver dilatado através dos donativos e a ajuda de particulares e empresas. As contribuições deverão ser encaminhadas para a Cáritas Diocesana de Lisboa.

Para além da Cáritas, o Patriarcado conta ainda com a parceria do Banco Alimentar Contra a Fome e o Banco de Bens Doados.

O número de conta para onde podem ser enviados donativos será divulgado em breve.

Governo disponível para colaborar

O Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social já se mostrou, entretanto, disposto a ouvir as propostas da Igreja neste sentido, deixando em aberto as possibilidades de celebrar um protocolo.

O Ministro Vieira da Silva recorda que o Estado já tem vários projectos a funcionar nessa área: “Nós temos no âmbito do programa Emprego 2009 uma linha que se destina a apoiar a integração em instituições de solidariedade ou outras sem fins lucrativos, um número muito significativo de desempregados, a nossa meta é 30 mil, para funções socialmente úteis, com uma remuneração que inclui um acréscimo ao subsídio de desemprego. Esse programa está a ter uma adesão forte por parte das instituições, e é uma parceria que olhamos como muito positiva e estamos dispostos a aprofundar.”

Sem comentários: