domingo, 14 de dezembro de 2008

Esclarecimentos importantes

Esclarecimentos importantes
A verdade não deve ser escondida nem ignorada. Há que ter a coragem de aceitar as consequências da mesma.

Isto a propósito das imprecisões e da ausência da minha intervenção, como Tesoureiro, que considero de certa, importância para a vida da Instituição, e que foi omitida (leia-se a notícia da Reconquista de 4 de Dezembro).

Ao iniciar-se a Assembleia há uma violação clara do “Compromisso”. De acordo com disposto no art.º 9.º, n.º 1, al. a), do Compromisso, todos os irmãos têm direito a “assistir, participar e votar nas reuniões da Assembleia Geral”, e nos termos do art.º 29.º, “nas reuniões ordinárias poderão ser tratados quaisquer assuntos, mesmo estranhos aos fins designados nas convocações”, pelo que não tenho dúvidas que tinha o direito de propor a discussão qualquer documento.

No entanto fui impedido de usar da palavra, no período “Antes da Ordem do Dia”, (mas outros irmãos puderam fazê-lo). A ética da Assembleia Geral foi claramente violada nos princípios elementares das regras democráticas.

Mais grave se torna quando esta é uma instituição que faz parte da Igreja. Acrescento ainda que os documentos que apresentei na Mesa, foram ignorados, uma exclusão surpreendente e inadmissível.

É de realçar que um dos assuntos em causa, dizia respeito ao pedido de cancelamento de um empréstimo, autorizado em 2006, e cujos pressupostos se alteraram, de então para cá.

No que diz respeito ao Plano de Actividades/Orçamento para 2009, o artigo publicado ignora por completo a minha intervenção no que se refere à análise do importante documento.

Comentando os números, há que referir que os “encargos com pessoal”, representam 57% do total das despesas. Este facto, só por si, merece cuidada reflexão, numa instituição que integra a denominada “Economia Social”. Quero referir ainda que 50% das receitas, provêm do Orçamento Geral do Estado, através da Segurança Social.

O “lucro apresentado” acrescido do valor das “depreciações” cobre o valor, aliás pouco significativo, dos “Investimentos de carácter geral”, o que é preocupante.

No Plano de Actividades/Orçamento é feita referência ao projecto de “Cuidados Continuados”, no entanto, não aparece qualquer dotação de verbas a Investir em 2009. Nem a consequente calendarização do Investimento.

Em resumo, há uma ausência de Planeamento Financeiro para o Projecto anunciado.



O Mesário/Tesoureiro

António Castanheira

Reconquista

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