terça-feira, 29 de junho de 2010

ASSOCIAÇÕES ENTRAM EM PROCESSO DE ROTURA

«AS INSTITUIÇÕES Particulares de Solidariedade Social (IPSS) têm cada vez mais dificuldades em responder a todos os pedidos de ajuda, e algumas delas começam mesmo a sufocar», disse ao SOL Eleutério Alves, membro da direcção da Conferência Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e Provedor da Misericórdia de Bragança.
Este responsável alerta para o aumento de famílias a precisar do apoio destas associações, em termos de alimentação, vestuário e produtos de higiena. Só em Bragança já apoiam mais de 700 famílias.
«Apesar de estarmos a celebrar o Ano Europeu de Combate à Pobreza, o número de pobres em Portugal não diminuiu e mantém-se nos dois milhões» - lembra Eleutério Alves, acrescentando que «o número de portugueses em situação de pobreza não pára de aumentar» e as IPSS, que recebem cada vez menos donativos, começam a entrar em «processo de ruptura». Por um lado,, as empresas que através da lei do mecenato costumavam apoiar as IPSS estão agora a canalizar verbas para os apoios sociais aos seus empregados. Por outro lado, os particulares, que sofrem na pela os efeitos da crise, vão também cortando nos montantes doados.
Sara Felizardo

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