quinta-feira, 28 de maio de 2009

A CRISE EXIGE NOVAS DINÂMICAS

As Santas Casas da Misericórdia surgiram em Portugal em período de grande e grave crise nos finais do século XV.
Foi de dinâmicas promovidas no seio da sociedade civil que surgiu, em 1498, a primeira Misericórdia, a de Lisboa.
Tal como na época da sua origem, também hoje as Misericórdias deveriam reflectir sobre as consequências da crise que atingem um número cada vez maior de cidadãos.
É missão das Misericórdias o cumprimento das 14 Obras de Misericórdias.
Nesta época de profunda e grave crise social, económica e financeira impôr-se-á uma reflexão promovida no seio do universo das Santas Casas da Misericórdia de Portugal geradora de novas dinêmicas que possam contribuir para atenuação da crise, principalmente, junto daqueles que mais estão a sofrer com ela.
Talvez fosse tempo de promover essa reflexão promotora de dinâmicas geradoras de acções destinadas a atenuar o sofrimento dos mais debilitados e carenciados.
A OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES é princípio a que devem obediência estas seculares Instituições de bem fazer.
É em respeito por este princípio que terá justificação uma reflexão conjunta do universo das Santas Casas da Misericórdia de Portugal.
Este poderá ser o início de um movimento orientado para atenuar as consequências mais perniciosas da crise que não pára de aumentar e fazer crescer o número de cidadãos a ultrapassar o limiar da pobreza.

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