quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Solidariedade é um dever de todos

Solidariedade é um dever de todos
Festa promovida pela CNIS junta milhares em Castelo Branco
A cidade de Castelo Branco acolhe no próximo dia 25, Sábado, a 4ª edição da Festa da Solidariedade, uma iniciativa que pretende chamar a atenção da sociedade em geral para a importância de preservar e pôr em prática o valor da solidariedade.

Cerca de 6 mil pessoas deverão participar nesta celebração, que contará com a presença da ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André.

Desde 2007 que a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) organiza este evento, procurando despertar consciências e dar maior visibilidade ao trabalho que as Instituições de Solidariedade Social (IPSS) desenvolvem junto dos mais necessitados.

O presidente da CNIS, padre Lino Maia, acredita que “uma festa é símbolo da Unidade na diversidade, pólo aglutinador de projectos, de sonhos, de olhares e de alegrias partilhadas, porque alimentadas na esperança”.

No editorial de Setembro do jornal “Solidariedade”, publicação da CNIS, o sacerdote explica que “não é por acaso que a Festa da Solidariedade se realiza este ano no Interior do país, na capital da Beira Baixa”.

“No Interior, onde, mais do que em qualquer outro lugar, a solidariedade é uma riqueza que brota do coração, importa que se celebre a Solidariedade. Importa que o Interior sinta a solidariedade”, sublinha o padre Lino Maia.

O presidente do CNIS destaca “as muitas Instituições que ali atenuam os efeitos da indiferença”.

“Proclamando que não se resignam e que são semente de uma esperança que não desfalece, elas querem afirmar a sua disponibilidade para reactivar actividades abandonadas e dar utilidade social, educativa e económica a escolas e centros de saúde encerrados”, acrescenta ainda.

A principal mensagem a reter é que a solidariedade deve ser um dever de todos. Para simbolizar esse compromisso, a partir de 2008 Portugal começou a ser percorrido pela Chama da Solidariedade, num percurso que junta não só as IPSS, como os seus utentes e a população em geral.

Escolas, escuteiros, clubes recreativos e desportivos, motards, bandas de música, desportistas e artistas também são chamados a participar.

“Todos juntos, vamos transportar bem alto esta chama. É a promessa das Uniões Distritais envolvidas” refere João Carlos Dias, coordenador da Chama da Solidariedade, em declarações ao jornal “Solidariedade”.

Este ano, a Chama partiu do distrito de Viseu, no dia 21, e pernoitou na cidade mais alta do país, na Guarda, cumprindo assim a tradição de passar, todos os anos, por um dos pontos mais altos de Portugal, seja ele aldeia, vila ou cidade.

Hoje, dia 22, ela viaja até Seia, onde amanhã haverá mais um momento simbólico do percurso. Entre Seia e a Torre, na Serra da Estrela, qualquer pessoa poderá transportar esta chama solidária. Covilhã, Fundão e, finalmente, Castelo Branco serão os outros pontos de passagem.

Crianças, jovens e adultos, a pé, a andar ou a correr, de mota, em charrete ou num carro antigo, em cadeira de rodas, de acordo com a coordenação da iniciativa, vale tudo para levar esta causa da solidariedade mais longe e de forma mais viva.

A Festa da Solidariedade, dia 25, em Castelo Branco, será o culminar de toda esta caminhada. Os festejos começam às 10 horas, no Campo dos Mártires da Pátria, perto das Docas.


Nacional Agência Ecclesia 2010-09-22 13:37:09 4082 Caracteres CNIS

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